quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Igreja celebra festa dos Protomártires do Brasil


Monumento-dos-Martires-em-Uruaçu
A Arquidiocese de Natal celebra a festa dos Santos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, os padroeiros do Rio Grande do Norte, nesta quinta-feira, 3 de outubro, com programação nos Santuários dedicados a eles, no bairro de Nazaré, em Natal, e em Uruaçu, no município de São Gonçalo do Amarante.
Santuário em Nazaré
No Santuário dos Santos Mártires, situado na Av. Miguel Castro, no bairro de Nazaré, zona oeste de Natal, haverá missa solene, às 8h30, nesta quinta-feira, presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha. Lá, a programação se estende até o dia 12 de outubro, em comemoração aos dez anos de instalação da paróquia dedicada aos Mártires de Cunhaú e Uruaçu.
Santuário de Uruaçu
No Santuário de Uruaçu, no município de São Gonçalo do Amarante, a programação, no dia 3, será intensa, iniciando às 5 horas da manhã, se estendendo até o final da tarde. Às 5 horas, haverá caminhada, saindo da Igreja Matriz, em São Gonçalo, para Uruaçu. Às 8 horas, acontecerá a segunda Corrida dos Mártires, do Santuário para a Vila de Uruaçu. Pela manhã, serão celebradas três missas, às 8h, às 10h e às 12 horas. À tarde, às 14 horas, haverá show com a cantora natalense, Fátima Santos; às 15h, show com o missionário Antônio Cardoso, de São Paulo; às 17 horas, será celebrada a missa solene, presidida pelo arcebispo, Dom Jaime Vieira Rocha, encerrando os festejos.        
Santos Mártires
O martírio, no Rio Grande do Norte, aconteceu no ano de 1645. No dia 16 de julho, no Engenho Cunhaú, em Canguaretama, durante a celebração da missa, na capela de Nossa Senhora das Candeias, o Padre André de Soveral e cerca de 70 fiéis foram cruelmente mortos por soldados holandeses e índios potiguares. Quase três meses depois, no dia 3 de outubro, em Uruaçu, no município de São Gonçalo do Amarante, aconteceu outro martírio, durante o qual cerca de 80 pessoas, entre elas o Padre Ambrósio Francisco Ferro, foram mortas por holandeses. Nos dois casos, por seguirem a religião católica, tiveram que pagar com a própria vida o preço da fé, por causa da intolerância calvinista dos invasores holandeses.
Os mártires foram beatificados dia 5 de março de 2000, na Praça de São Pedro, no Vaticano, pelo Papa João Paulo II, e foram canonizados em 15 de outubro de 2017, também na Praça de São Pedro, pelo Papa Francisco.

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