terça-feira, 21 de agosto de 2018

“Deivison continua cantando, mas agora para Jesus”, diz mãe

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“Deivison realizou o sonho dele, conseguiu chegar onde ele queria, mas foi até ai o sucesso dele na terra. Até o domingo. O outro tempo era com Deus. Deus disse que ele não poderia passar dali. Deus salvou, levou e disse você agora é meu, agora vai louvar para mim, onde eu estiver. Ele continua cantando, mas agora para Jesus. Para o mundo mais não”. Um dia após enterrar o filho, o vocalista da banda Torpedo Deivison Kellrs, no Cemitério de Santo Amaro, área central do Recife, Conceição Maria da Silva disse entender que tudo tem seu tempo. “No tempo de Deus”, acrescentou.
Dedicada a cuidar do filho desde que o câncer no fígado, diagnosticado há um ano, o afastou dos palcos, ela ainda lembra da despedida no último domingo (19), momentos antes de Deivison falecer. “Quando ele abriu os olhos eu olhei e disse: mamãe está aqui e vai louvar três hinos para tu. Tu quer ouvir? E ele mexia com a bola do olho”, contou.
Depois, ela saiu e deixou o celular ao lado do filho. No aparelho, tocava a música que ele mais gostava: Raridade, interpretada pelo cantor evangélico Anderson Freire. “Quando a música tocou, caiu uma lágrima”, recordou Conceição, em entrevista, ao vivo, à TV Clube, emissora do Sistema Opinião de Comunicação.
Deivison começou a cantar aos 14 anos, mas a carreira musical deslanchou há cerca de 7 anos, na banda Torpedo. Entre os sucessos, as músicas Como a Culpa é Minha (2011), Diz Na Minha CaraNosso relacionamentoFoi Amor e Revanche. Deivison Kellrs morreu aos 30 anos, vítima de complicações do câncer de fígado.

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