Os preços nas gôndolas dos supermercados do Estado de São Paulo deverão subir de 2% a 5% em consequência da alta dos combustíveis desencadeada pelas novas taxas de PIS e Cofins sobre gasolina, diesel e etanol.
A projeção é da Apas, a associação do segmento.
O impacto maior vai acontecer nos bens perecíveis, como frutas e legumes, que não podem ser estocados e, portanto, precisam ser transportados em pequenas quantidades e frequentemente.
Esses itens representam cerca de 8% das vendas supermercadistas, e, por isso, o impacto final na conta não deve ultrapassar 5%, segundo Rodrigo Mariano, economista da associação.
A alta será repassada. “As margens do setor são baixas, e qualquer alta de custo reflete em aumento de preço.”
As alíquotas devem influenciar os preços que são indexados ao índice de inflação, afirma Luis Fernando Castelli, economista da GO Associados. A gasolina, por exemplo, representa 3,5% do IPCA, segundo ele.
“Os insumos que se usam no começo das cadeias, como combustível e energia elétrica, têm impactos indiretos mais altos nos índices.”
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