sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Acidente com ônibus e caminhão mata dezenas na França

Serviços de emergência prestam atendimento a vítimas de acidente perto de Puisseguin , na França, que deixou 42 mortos (Foto: Jean-Pierre Muller/ AFP)
Serviços de emergência prestam atendimento a vítimas de acidente perto de Puisseguin , na França, que deixou 42 mortos (Foto: Jean-Pierre Muller/ AFP)
Quarenta e duas pessoas, a maioria idosos, morreram em um acidente nesta sexta-feira (23) entre um ônibus e um caminhão no sudoeste da França. A batida foi em uma estrada perto de Puisseguin e é a maior tragédia em uma estrada do país desde 1982. Quatro vítimas estão gravemente feridas.
De acordo com as autoridades, 41 passageiros do ônibus e o motorista do caminhão que transportava madeira morreram. Os dois veículos pegaram fogo após a colisão frontal e algumas vítimas morreram queimadas.

O porta-voz do ministério do Interior, Pierre-Henry Brandet, afirmou que quatro pessoas estão gravemente feridas, duas com queimaduras e duas com lesões na cabeça. Por isso, o número de vítimas pode aumentar.
“As equipes de emergência enfrentam uma operação particularmente difícil”, completou. As autoridades isolaram uma ampla área para o trabalho.

Viagem

O ônibus transportava idosos em uma viagem de excursão a Landes, mais ao sul. Três pessoas escaparam ilesas da tragédia, segundo a prefeitura.
Um morador da região afirmou ao canal I-Télé que o acidente aconteceu em uma curva considerada perigosa.

A polícia investiga a causa da colisão, mas ao que parece um dos veículos teria invadido a pista no sentido contrário e o motorista do segundo veículo não teve tempo de evitar o acidente.
Autoridades
O presidente francês, François Hollande, que está em uma visita oficial em Atenas, afirmou que o governo “está totalmente mobilizado por esta terrível tragédia”.

O primeiro-ministro Manuel Valls, assim como os ministros do Interior e dos Transportes, Bernard Cazeneuve e Alain Vidalies, seguiram para o local.

No Twitter, Valls expressou a “emoção ante o pesado balanço” e o “apoio às famílias das vítimas”.
O governo não descarta a possibilidade de Hollande, que manifestou “tristeza com o terrível acidente”, visitar o local da tragédia após o fim de sua viagem à Grécia.

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