Foto: Reinaldo Canato/VEJA.com
Levantamento do Anuário da Associação Brasileira de Combate à Falsificação, divulgado nesta segunda-feira, 3, aponta que o Brasil perdeu mais de R$ 345 bilhões com pirataria e o contrabando em 2022.
O valor é referente à perda de arrecadação de impostos – e ao que as empresas regularizadas deixaram de faturar. Em comparação a 2021, o montante é 17% maior.
O relatório aponta que São Paulo lidera o ranking de consumo de pirataria do país. Outros Estados também são indicados como principais destinos de produtos ilegais: Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco e Pará. Em relação aos setores mais prejudicados, 20 aparecem na lista.
O maior é o de combustíveis, com perda estimada de R$ 29 bilhões. Na segunda posição aparece o setor de bebidas, com R$ 28 bilhões. A terceira colocação é ocupada pelo setor de defensivos agrícolas, com perda estimada de R$ 20,8 bilhões.
Outros principais são os setores de vestuário (R$ 18 bilhões), perfumaria (R$ 16 bilhões), higiene e limpeza (R$13,5 bilhões), autopeças e TV por assinatura, cada uma com perda estimada de R$ 12 bilhões. No ano passado, as policias federais e a Receita Federal fizeram 1.243 operações contra produtos piratas ou contrabandeados.
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