Prestes a completar sete anos de operação e com a expectativa de ser relicitado até o final deste ano, o Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, administrado pela Inframerica, rompeu a cifra bilionária em prejuízos acumulados.
Desde que começou a funcionar, em maio de 2014, até o dia 31 de dezembro do ano passado, o déficit registrado é de R$ 1,063 bilhão.
A informação consta no mais recente Relatório de Administração – Ano Base 2020 – divulgado no dia 20 do mês passado.
Em nota, a Inframerica reconhece o prejuízo e detalha causas. “Este valor de R$ 1 bi é o prejuízo acumulado desde o início da concessão.
Dentro desse valor temos o impacto do impairment, um ajuste contábil que busca avaliar a possível perda de valor dos Ativos.
Vale ressaltar que o impacto do impairment é puramente contábil. Se excluirmos o impacto do impariment, os prejuízos acumulados seriam entorno de R$ 490 milhões.
Esse prejuízo foi gerado, basicamente, pelas perdas referentes aos 8 anos de concessão, que foi deficitária em todos esses anos, uma vez que o contrato de Natal possui cláusulas exclusivas que não permitem reajustes competitivos quando comparados com aeroportos da mesma categoria.
Além disso, o Aeroporto de Natal é o único terminal aéreo concedido que administra a Torre de Controle, que também possui tarifas deficitárias”, aponta a Inframerica.
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