A polícia civil do Rio de Janeiro confirmou nesta terça-feira (9), por meio de nota de sua assessoria de comunicação, que encontrou sangue e esperma nas roupas de Maycon Douglas Pinto do Nascimento Adão, de 21 anos, conhecido como MC Maylon. O cantor e dançarino acusa o vocalista do grupo Molejo, Anderson Leonardo, de 48 anos, de estupro. “De acordo com a 33ª DP (Realengo), funcionários do motel e outras testemunhas prestarão depoimento esta semana. A delegacia informou, ainda, que o laudo na peça de roupa da vítima ficou pronto e comprovou resíduos de sangue e de esperma”, afirma a nota.
MC Maylon contou em depoimento ao delegado Reginaldo Guilherme, titular da 33ª DP, que o crime teria acontecido em dezembro de 2020. Maylon disse que Anderson supostamente teria marcado uma reunião, mas em vez de ir a um local onde os dois pudessem fazer uma refeição e conversar sobre trabalho, o cantor o teria levado a um motel chamado Queen, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio.
No local, MC Maylon afirmou ter sido empurrado na cama por Anderson, que mandou que ele sentasse. O pagodeiro então teria tirado sua roupa e dado tapas em seu rosto, obrigando-o a ter relação sexual. Maylon afirmou ainda ter sido xingado e, ao acordar, ter sido deixado em uma rua próxima ao hotel.
Em nota divulgada à imprensa na terça (2), Anderson negou as acusações e afirmou estar “surpreso” com o caso. “O cantor esclarece ainda que lamenta profundamente as declarações envolvendo seu nome, refutando qualquer ato de violência contra quem quer que seja, negando categoricamente à acusação completamente falsa de agressão sexual feita em seu desfavor. Em mais de 30 anos de vida pública, jamais tivera seu nome ligado a qualquer ato criminoso ou que viesse a desabonar ou macular a sua imagem e carreira, seja de sua vida profissional ou pessoal”, dizia o comunicado.
Na sexta-feira (5), contudo, Anderson afirmou, ao depor na 33ª DP, que manteve relação sexual com MC Maylon de forma consensual. Após o depoimento, o pagodeiro participou de uma live com o jornalista Betoh Cascardo e disse: “Comi? Comi. Estuprei? Não. Comi, com consenso. O veado (sic) estava colocando cada roupa colorida, aquele ‘bagão’ (sic) na frente, grande para c******, e com o maior bundão. Eu falei: ‘Compadre, vou botar no c* dele logo para acabar com essa p****. Botei no c* dele. Pensei que estava até apaixonado pelo c* dele. Mas depois que comi o c* dele, com consentimento, normal’, afirmou ele.
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