O Itep/RN promoveu, nesta quarta-feira (17), uma coletiva de imprensa para detalhar o andamento da perícia sobre a explosão que ocorreu no último dia 7 de fevereiro, em Mãe Luíza, e culminou com a morte de quatro mulheres.
De acordo com os peritos que trabalham no caso, a explosão se deu após um vazamento de gás. “O BOPE fez a análise no local e descartou a presença de explosivos a base de nitrato. A explosão também tem características de uma explosão por gás e os indícios também corroboram com as informações passadas pelos vizinhos, que sentiram forte cheiro de gás antes da explosão”, destacou o perito criminal Amaury Malta.
Com as análises que aconteceram, também foi possível confirmar que a explosão se deu na parte térrea da morada da senhora Maria das Graças Ildefonso, de 57 anos, que ficava no meio das residências das três outras vítimas fatais. “Ela era a única das vítimas que apresentou queimaduras, alguns objetos da casa também apresentarem traços condizentes com fogo e o impacto na casa das duas pessoas que sobreviveram também confirmam que a explosão ocorreu na casa de Maria das Graças”, afirmou o perito.
O Itep recolheu diversos objetos do local da tragédia e segue investigando qual o “gatilho” que provocou a explosão. “Essa tragédia serve de alerta para que as pessoas tomem cuidado onde colocam os botijões de gás, que devem ser colocados em locais com ventilações, pois se ficarem em locais fechados, como foi aconteceu nesse caso, um vazamento de gás vira um potencial explosivo”, explicou o perito Marcos Brandão, diretor do Itep/RN.
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