Reportagem da Tribuna do Norte destaca que mais de dois milhões de habitantes do Rio Grande do Norte – 66,28% da população – moram em lugares sem coleta de esgoto. É o que mostra o diagnóstico anual do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS), que coloca o Rio Grande do Norte em quarto lugar entre os Estados do Nordeste no índice.
O percentual indica a dificuldade do estado de cumprir as metas do novo marco do saneamento, que estipula para 2033 a universalização do saneamento básico no País. Este é o cenário três décadas depois do saneamento ser considerado um direito essencial na Constituição do Brasil de 1988. No Brasil, 40,56% dos habitantes não possuem coleta de esgoto.
Segundo relatório do Instituto Trata Brasil deste ano, com os índices atuais, o Rio Grande do Norte precisa investir R$ 650 milhões por ano para universalizar o saneamento básico até 2033, ano-limite do novo marco do saneamento básico, sancionado em julho. O investimento é o triplo do que a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) investiu, em média, entre os anos de 2014 e 2018 (R$ 180 milhões). Confira a reportagem completa na Tribuna do Norte.
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