sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

No Natal da pandemia, comércio digital cresce 54% e chega a R$ 21,7 bilhões

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Inteligência artificial capaz de processar milhões de dados ao mesmo tempo entre centros de distribuição e estoques. Bicicletas com sistema de geolocalização. Exércitos de entregadores. No ano em que o comércio eletrônico ganhou mais de 11 milhões de novos consumidores por causa da pandemia, redes de varejo, gigantes da internet e indústrias fizeram de tudo para tentar ganhar a corrida de entregas de última hora neste Natal.

As festas de fim de ano devem funcionar como uma prova de fogo para conquistar de vez a nova clientela. Para muitos brasileiros, o avanço da pandemia transformou a passadinha de última hora no comércio de rua ou no shopping mais próximo em um clique apressado ou ansioso, com a expectativa de receber os presentes a tempo.

Em um ano marcado por incerteza e adaptação do modo de viver, preservar o hábito de presentear amigos e parentes mesmo que remotamente pode ser uma forma de manter a rotina mais próxima da fase pré-pandemia.

— O e-commerce cresceu o equivalente a quase três anos em apenas um. As pessoas querem simplesmente tentar levar a vida o mais próximo possível do normal — resume o professor de Marketing Luis Tauffer.

O resultado foi um salto nas estatísticas do segmento. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) tem dado preliminar que aponta alta de 54% nas vendas de Natal em relação ao ano passado, com um total de R$ 21,7 bilhões. O avanço ganhou impulso com a estreia de mais de 150 mil lojas virtuais. Outras projeções indicam que o e-commerce pode ver as vendas aumentarem mais de 60% neste fim de ano. É com o empurrão da internet que a Confederação Nacional do Comércio (CNC) projeta alta de 3,4% nas vendas deste Natal.

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