domingo, 29 de março de 2020

China derrota Covid-19 e mais de 90% do setor produtivo já está de volta a normalidade



Dois meses de ofensiva e de decisões extraordinárias permitem à China manter gradual controle sobre a Covid-19, com vantagem para reanimar sua vida socioeconômica e apoiar a comunidade internacional, sem subestimar um inimigo perigoso e ainda enigmático.

Agora o panorama é diferente: crescem menos as cifras diárias de mortos e enfermos da pneumonia, praticamente o país todo reduziu a emergência sanitária, pôs-se a andar o aparato produtivo e grande parte da população saiu às ruas.

Segundo dados oficiais, mais de 90% dos trabalhos foram retomados em setores como construção, gastronomia, transporte, bancos, mercado financeiro e agricultura de quase todas as regiões.

A província de Hubei - por ser a mais afetada - reativa mais devagar seus negócios, mas já abriu suas fronteiras e em 8 de abril próximo levantará as restrições ao movimento de pessoas e transporte em sua capital, Wuhan.

Outro sinal relevante é o anúncio de datas em 15 das 34 demarcações chinesas para reiniciar as aulas em instituições de ensino médio, pois alunos desse nível precisam preparar-se para exames importantes programados para junho.

Outros sinais auspiciosos são a retirada de muitos postos de saúde estabelecidos em público para medir a temperatura corporal, uma maior presença de trabalhadores nos escritórios e a volta dos hospitais a suas funções originais.

Além disso, agora que a doença é pandemia mundial, a China devolve os inumeráveis gestos de apoio que recebeu com doações de insumos médicos, envio de técnicos a distintos pontos do planeta, e intercâmbio de experiências a fim de derrotar, juntos, um inimigo comum da humanidade.


Prensa Latina
Outros sinais auspiciosos são a retirada de muitos postos de saúde estabelecidos em público
Mas foi um processo duro e o presidente Xi Jinping definiu o surto de Covid-19 como a emergência grave de saúde pública mais difícil de conter desde a fundação da República Popular Chinesa em 1949.

Para ele, a epidemia constituiu uma grande prova para o sistema e a capacidade de governar do gigante asiático, e por isso pediu aprender as lições, focar nos elos débeis e nas falhas expostas para melhorar a resposta nacional a contingências.

Nenhum comentário:

Postar um comentário