O Hospital Giselda Trigueiro, em Natal – referência da rede pública em doenças infectocontagiosas e toxicológicas do Rio Grande do Norte – será o primeiro a receber respiradores novos no apoio ao trabalho da UTI, tendo em vista o aumento da demanda provocada pela pandemia do novo coronavírus.
São 10 novos equipamentos que se somarão aos 20 existentes que, segundo Maurício Landwoigt de Oliveira, gerente de projetos e obras da Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), têm previsão de entrega já para esta segunda-feira, 30.
Hoje, segundo ele, são há 164 respiradores espalhados pelos hospitais público do estado, como o Walfredo Gurgel, João Machado, Rui Pereira, Hospital da PM (Natal) e Hospital Regional Monsenhor Antônio Barros (São José do Mipibu). Com isso, eles passam para 174 diante de uma expectativa crescente na demanda.
“Estamos trabalhando para duplicar ou até triplicar essa quantidade, mas para isso é preciso que a sociedade se alie ao governo estadual nessa luta”, acrescentou Landwoigt.
Nesta segunda-feira, com o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL), 14 respiradores tiveram suas manutenções concluídas. Parte deles estavam parados em unidades e outros ainda dentro das caixas e que precisaram passar por revisão para entrar em funcionamento. Maurício Landwoigt de Oliveira lembrou que o custo de um leito de UTI é de R$ 2,8 mil por dia.
“Até o momento, só o CDL se prontificou a nos ajudar, mas venho recebendo ligações de entidades e empresas como a seccional da OAB, Sinduscon, Crea e Cosern, mas nada ainda foi resolvido até o momento, com exceção da Cosern, que estuda substituir as lâmpadas comuns dos hospitais por led”, afirmou.
Até janeiro, quando começou a pandemia da nova coronavírus, o Brasil possuía apenas 545 leitos de UTI nos 5.570 municípios — ou 9,8% deles —, segundo dados Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES)
Desses 550, apenas 482 cidades tinham vagas disponíveis pelo SUS (Sistema Único de Saúde), ou 8,6% do total nacional. No país, havia 50 mil leitos de UTI habilitados em janeiro, sendo apenas 22 mil deles disponíveis pelo SUS. Os demais são de hospitais que fazem atendimento apenas mediante pagamento ou convênios.
Desses 550, apenas 482 cidades tinham vagas disponíveis pelo SUS (Sistema Único de Saúde), ou 8,6% do total nacional. No país, havia 50 mil leitos de UTI habilitados em janeiro, sendo apenas 22 mil deles disponíveis pelo SUS. Os demais são de hospitais que fazem atendimento apenas mediante pagamento ou convênios.
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