O Sindicato dos Bugueiros Profissionais do Rio Grande do Norte (Sindbuggy/RN) e o Comando da Polícia Rodoviária Estadual (CPRE) se reuniram nesta quinta-feira (18) para discutir estratégias de combate ao transporte clandestino. A pauta é uma reivindicação antiga dos bugueiros, que ameaçaram bloquear o acesso às praias do litoral Sul e Norte neste sábado (20) em protesto contra a falta de fiscalização. Após a reunião, a categoria decidiu suspender a manifestação.
O presidente do Sindbuggy/RN, Luiz Thiago Manoel, afirma que a reunião foi um passo importante para a negociação, mas o protesto não está descartado e voltará a ser discutido pelos bugueiros, caso os acordos firmados nesta quinta-feira não sejam cumpridos.
Durante a reunião, foi discutido um termo de cooperação entre CPRE, Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Detran e Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). O documento deve ser assinado pelos órgãos competentes até a próxima quinta-feira, quando está prevista uma segunda reunião.
Ainda de acordo com o presidente do Sindbuggy, as falhas na fiscalização do transporte clandestino já duram há cerca de cinco anos e geram uma concorrência desleal. A prestação do serviço é feita através de um contrato licitatório que regulamenta os valores cobrados pelos passeios. Enquanto um bugueiro regulamentado cobra R$640,00 por uma viagem que dura o dia inteiro, um motorista clandestino chega a cobrar R$300,00 por duas horas de passeio.
O sindicato também aponta que o transporte clandestino coloca em risco a segurança dos clientes e alerta sobre a importância de verificar os adesivos de certificação e conferir se o motorista possui uma credencial da Setur antes de contratar o serviço.
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