sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

ADVOGADA É PRESA SUSPEITA DE ENVOLVIMENTO EM GOLPE DE R$ 3 MILHÕES NO RN

Ação que resultou na prisão foi conduzida pela Delegacia Especializada de Furtos e Roubos (Defur). 

Advogada Brenda Martins foi presa sob força de um mandado de prisão da 3ª Vara Criminal (Foto: Polícia Civil/Divulgação) 

A advogada Brenda Martins foi presa sob suspeita de participação em um golpe de R$ 3 milhões. A prisão foi conduzida pela Delegacia Especializada de Furtos e Roubos (Defur) nesta quinta-feira (25). Segundo a polícia, ela será indiciada por furto e formação de quadrilha. 
As investigações da Defur apontam que Brenda Martins atuava junto a franqueados de uma empresa que recebe e repassa valores de pagamentos de contas aos bancos.
O delegado Claudio Henrique, que comandou a operação, afirma que esses franqueados arrombavam os cofres em que ficava guardado o dinheiro que seria repassado às instituições bancárias, e repartiam o valor que estava lá dentro com a advogada. 
"Essa advogada se prontificava a prestar seus serviços jurídicos para aqueles que estavam inconformados com alguns problemas administrativos que ocorriam.
A orientação dela era arrombar o cofre, retirar o dinheiro que estava dentro do cofre. Parte do dinheiro ficava com os franqueados, e parte era depositada na conta dessa advogada, supostamente para ajuizar ações e depositar esse dinheiro em juízo.
No entanto, nós verificamos junto às varas aonde as ações estavam ajuizadas e não há nenhum depósito e nenhum valor referente a essas ações", detalha o delegado 
O advogado Fernandes Braga, que faz a defesa de Brenda, afirmou que pedirá a revogação da prisão. Brenda Martins foi detida sob força de um mandado de prisão da 3ª Vara Criminal de Natal. Fernandes Braga diz que sua cliente não tem qualquer envolvimento com o golpe indicado pela polícia. 
De acordo com Braga, a advogada suspeita demandava na Justiça Federal em nome dos franqueados que se diziam lesados pela empresa.
Ainda segundo Fernandes Braga, ela os teria orientado que não repassassem os valores que estavam dentro dos cofres, para depois discutir a questão na Justiça. 
O delegado Claudio Henrique conta que a Defur segue atrás de outros membros da suposta quadrilha. Dentre eles uma pessoa que era responsável por agenciar os franqueados, além de outrass duas que eram responsáveis por cortar os cofres e fazer o transporte do dinheiro. 

Fonte:Passando na Hora

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