O câncer de próstata é o segundo que mais mata em homens no Brasil. Apesar da detecção precoce da doença significar 90% de cura, o preconceito contra o exame de toque retal faz com que o diagnóstico seja tardio. Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, a pedido da Sociedade Brasileira de Urologia, o Instituto Oncoguia e a Bayer, revelou que apenas 10% dos homens no país se atentam ao câncer de próstata, mesmo sendo o segundo tipo de câncer mais prevalente na população masculina e que, até o final deste ano, atingirá mais de 60 mil homens, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Para se ter uma idéia, no cenário nacional, o maior percentual de visitas ao urologista está entre os soteropolitanos (70%). Embora conscientes, muitos ainda estão em débito com a saúde, 41% nunca fez exame de toque retal. O diretor da Sociedade Brasileira de Urologia, Alfredo Canalini disse que, existe um preconceito com o exame de toque retal, mas que trata-se de um exame simples e rápido. “Com o diagnostico precoce, a chance de cura é maior que 90% a depender do tipo de tratamento que se faz. O exame dura menos de 15 segundos, é praticamente indolor e não afeta em nada a masculinidade do paciente”, enfatizou.
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