O Brasil é o quinto maior consumidor de chocolate do mundo de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). Em média, cada brasileiro consome 2,5kg do produto anualmente. É por causa de números como esses que o varejo espera recuperar as perdas do ano passado nas vendas de ovos de Páscoa e não parece estar tão preocupado com a crise. Porém, a proximidade com a Semana Santa não movimenta apenas grandes empresas. Este é um período ideal também para quem quer investir em ovos caseiros e ganhar um dinheiro extra.
Formada em Alta Gastronomia e docente nas disciplinas de Chocolateria e Confeitaria na Faculdade Maurício de Nassau, a professora Raíra Pimentel afirma que os ovos de chocolate gourmet, com diversos tipos de recheios diferentes, vêm ganhando cada vez mais espaço e são uma vertente a ser explorada nessa época. Ela explica que, a despeito da crise, alimentação é uma necessidade, por isso, os consumidores não desaparecem quando o serviço é de qualidade. “Cabe ao empresário fazer promoções atrativas para possuir uma boa frequência de clientes. No caso de restaurantes, podem ser oferecidas taxa de rolha grátis ou pratos com desconto”, exemplifica.
Mas nem só de chocolates vive a Páscoa. A professora Raíra Pimentel – que também é empresária no ramo de buffet – lembra que, além da confeitaria, a venda de pratos tradicionais da Semana Santa prontos ou o serviço de cozinheiro para casas de famílias preparando o almoço também são opções para quem quer investir nos negócios.
EMPREENDEDORISMO
Estudante do 3º período de Gastronomia na Faculdade Maurício de Nassau em Natal, Alyne Costa já percebeu as oportunidades que a época traz para quem gosta de chocolates. Ela conclui o curso no final deste ano, mas desde 2016 já atende encomendas de doces diversos. A ideia de montar o próprio negócio surgiu justamente na Páscoa e se manteve com serviços de doceria nos meses seguintes.
Os principais produtos vendidos são os ovos de colher feitos em três tamanhos (115 gramas, 415 gramas ou 815 gramas) com até dois sabores de recheio e quatro opções de cobertura. Os valores variam entre R$ 40 e R$ 50, que devem resultar em um faturamento entre R$ 1 mil e R$ 2 mil reais. Ela conta que já está recebendo pedidos e que a demanda deve aumentar com a proximidade da Semana Santa. “É uma época em que vale muito a pena investir e faturar um dinheiro extra. Produtos como esse são caseiros e diferenciados e, por isso, chamam atenção do consumidor”, conta.
Alyne é graduada em Administração, mas como sempre gostou de cozinhar, resolveu partir para o ramo da Gastronomia. Ela revela que um dos segredos do negócio para a Páscoa é a divulgação do trabalho nas redes sociais como Facebook e Instagram e no aplicativo de mensagens WhatsApp.
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