terça-feira, 28 de março de 2017

Doença do gato que passa para humanos já deixa o Brasil em alerta


GUANTANAMO BAY, Cuba – Army Sgt. Ardicio Galvao, an animal care non-commissioned officer at the Guantanamo Bay Veterinary Treatment Facility, performs an eye examination on a kitten up for adoption, July 14, 2010. The clinic treats the pets of service members and Department of Defense employees who work with Joint Task Force Guantanamo and U.S. Naval Station Guantanamo Bay. JTF Guantanamo provides safe, humane, legal and transparent care and custody of detainees, including those convicted by military commission and those ordered released by a court. The JTF conducts intelligence collection, analysis and dissemination for the protection of detainees and personnel working in JTF Guantanamo facilities and in support of the War on Terror. JTF Guantanamo provides support to the Office of Military Commissions, to law enforcement and to war crimes investigations. The JTF conducts planning for and, on order, responds to Caribbean mass migration operations. (JTF Guantanamo photo by Navy Mass Communication Specialist 3rd Class Joshua R. Nistas) UNCLASSIFIED – Cleared for public release. For additional information contact JTF Guantanamo PAO 011-5399-3589; DSN 660-3589 www.jtfgtmo.southcom.mil

Seu gatinho é esperto, brincalhão, adora dar umas voltas pelos gramados e volta com as patinhas sujas de terra. Até aí, tudo lindo e muito fofo! Mas no solo pode conter um fungo que causa uma doença no gato – e pode passar para os humanos – chamada Esporotricose.
O nome é um pouco complicado, algumas pessoas chamam apenas de doença do gato, mas a Es-po-ro-tri-co-se é uma micose causada pelo fungo Sporothrix sp, e vem ganhando destaque nas últimas semanas, já que o Rio de janeiro vive uma epidemia. Em 2016, foram atendidos 13.536 casos contra apenas 3.253 em 2015.
Ao todo, 580 casos em seres humanos. Em pessoas, a infecção tem cura, mas pode provocar lesões gravíssimas na pele. Já nos gatos, a micose pode ter cura, entretanto em muitos casos os donos só se atentam ao problema quando a doença está em estágio avançado.
A Secretaria de Saúde do Espírito Santo foi contactada e afirmou que ainda não há registros da doença no Espírito Santo.
A equipe Lifepet conversou com a dermatologista Manoela Sarmento, do Hospital metropolitano, sobre o assunto:
1 – A Esporotricose é uma zoonose transmita pelos gatos e que já é epidemia no Rio de Janeiro. Quais os cuidados que quem tem gato deve ter?
Manoela: A limpeza cuidadosa da casa e dos ambientes utilizados pelo animal contribui para diminuir a quantidade de fungos e, consequentemente, a contaminação de pessoas. Quem tem animal doente deve leva-lo para tratamento o quanto antes. Trabalhei há alguns anos no Rio de Janeiro e já haviam muitos casos de esporotricose, e o que a gente percebia é que as pessoas soltavam os animais doentes ou matavam o animal e enterravam no solo. Além da prática ser cruel, o animal enterrado contamina ainda mais o solo. . Os animais mortos devem ser incinerados para evitar que o fungo se disperse pelo solo.
2 – Como os humanos podem contrair essa micose?
Manoela: Através de arranhadura do gato ou por mordidas do bichano que estiver infectado. Cachorros e ratos também podem contrair e infectar humanos, mas é numa proporção muito menor.
3 – Qual tratamento para quem contrai essa micose?
Manoela: Geralmente, pessoas e animais são tratadas com um antifúngico chamado itraconazol, sempre com orientação e acompanhamento de um médico e de um veterinário. O tratamento pode ser demorado, pois é lento o combate total do fungo. Também vai depender da imunidade do indivíduo que contraí, mas apesar disso, o tratamento tem boa eficácia.
4 – Mesmo com nenhum caso registrado no pela Secretaria de Sáude do ES, devemos ter cuidado?
Manoela: Sim, muito cuidado. O Rio de Janeiro é aqui do lado, hoje é cada vez mais comum os animais viajarem com os donos, então não estamos protegidos. Aqui no Esp
5 – De uma maneira geral, para quem tem pets, qual é o seu conselho de higiene para uma relação harmoniosa entre humanos e animais? 
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Manoela: Cuidar dos animais e manter hábitos de higiene para evitar que eles contraiam quaisquer doenças é sempre importante. Caso isso aconteça mesmo assim, é essencial buscar tratamento quanto antes. Outras precauções necessárias são o uso de luvas e a lavagem rigorosa das mãos sempre que o animal for tocado.

GATOS
– Contraem os fungos em contato com areia contaminada e materiais orgânicos como palhas, folhas e cascos de árvores.
– A micose causa feridas profundas na pele, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente.
– Qualquer machucado existente, levar o gato o mais rápido possível a um médico veterinário.
Prevenção
– Castrar gatos para que eles não fujam e tenham contato com terra contaminada.
– Evitar usar caixas de areia com terra de rua, e sim areia higiênica compradas em mercado.

HUMANOS
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– Contraem a doença quando o gato com unhas contaminadas arranha a pele do dono.
– Existe cura, entretanto a doença tem tratamento e caro e demorado.
Prevenção
– Pessoas que forem mexer com areia é indicado utilizar luvas
– Quem tem gatos, não deixá-los sair e ter contato com a terra em lugares desconhecidos.

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