Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou, em 2022, 95 mil indícios de irregularidades nas folhas de pagamento da União. E concluiu que mais de 70 mil ocorrências verificadas no ano passado e em exercícios anteriores não foram sanadas. O caso foi relatado pelo ministro Vital do Rêgo.
Foram encontradas irregularidades como remuneração acima do teto, acumulação irregular de cargos, reajuste indevido de valor adicional pago a servidores em função comissionada, além de acúmulo ilegal de pensão militar e de auxílio-alimentação.
As situações resolvidas em 2022, após orientação do TCU, geraram uma economia mensal estimada em R$ 38 milhões (R$ 456 milhões em um ano). Os dados foram apurados durante o 8º ciclo de acompanhamento da Fiscalização Contínua de Folhas de Pagamento, realizada pelo TCU desde 2015, nas entidades e nos órgãos públicos federais. Foram analisadas as folhas de pagamento de 839 organizações públicas federais, no período de abril de 2022 a março de 2023.
O TCU fixou prazos e expediu determinações para que as irregularidades sejam corrigidas.
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