José Cruz/Agência Brasil
O senador eleito Rogério Marinho (PL-RN) será o candidato do partido do presidente Jair Bolsonaro à Presidência do Senado em 2023. A bancada do PL na Casa anunciou a decisão nesta quarta-feira, 7, em coletiva de imprensa.
A eleição acontece em fevereiro do ano que vem, quando os senadores escolherão o presidente do Senado, que também preside o Congresso, pelos próximos dois anos. O atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve disputar a reeleição.
Os senadores do PL aprovaram a indicação de Marinho por unanimidade em reunião nesta quarta-feira, em Brasília. Apesar de assumir o primeiro mandato como senador, o ex-deputado é considerado um nome forte para rivalizar com Pacheco no ano que vem, devido à experiência política.
“O que se espera do presidente do Senado é que ele seja um árbitro, que não tome parte e não seja obstáculo para ações do Legislativo e do Executivo. Isso não tem acontecido”, criticou Marinho, em coletiva de imprensa no Senado, durante o anúncio da candidatura.
O PL terá a maior bancada do Senado a partir de 2023, com 14 senadores. Marinho disse que os parlamentares concordaram com a necessidade de apresentar candidatura própria. A legenda deve ter o apoio do PP, que terá seis senadores, e conversa com outras siglas para ampliar a base.
Para ser eleito presidente em primeiro turno, são necessários 41 votos. Se nenhum candidato atingir esse número, a votação vai para segundo turno. Em 2021, Pacheco foi eleito com o apoio de 51 dos 81 senadores.
“Não faremos uma presidência contra o país, mas a favor do Brasil, dos brasileiros e da democracia brasileira”, disse Marinho. Para o senador eleito do PL, é preciso “proteger o legado” do presidente Bolsonaro e “avançar nas mudanças”.
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