Foto: REUTERS/Amanda Perobelli
]O Ibovespa – principal índice da bolsa brasileira – encerrou o último pregão de 2022 em queda de 0,46%, aos 109.734,6 pontos. No acumulado do ano, o índice registrou uma alta de 4,68%.
O pregão teve as papéis da Petrobras entre as maiores pressões de baixa, mas assegurou um desempenho positivo no ano, marcado por oscilações bastante díspares nas ações da carteira.
O volume financeiro no último pregão do ano somou R$ 24,4 bilhões de reais, novamente abaixo da média diária de dezembro, em meio aos últimos ajustes antes de 2023, quando vários índices na B3 passam a ter nova composição
Já dólar teve em 2022 sua primeira baixa anual frente ao real em seis anos, depois que a divisa brasileira foi impulsionada pelo patamar elevado dos juros domésticos, mas incertezas sobre a saúde fiscal do país sob o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a continuidade do aperto monetário nos Estados Unidos prometem ser um desafio para o mercado de câmbio em 2023.
Após subir 0,43% nesta quinta-feira, fechando o último pregão do ano em R$ 5,2779 na venda, o dólar acumulou queda de 5,3% em 2022– a primeira baixa anual desde 2016, quando a divisa norte-americana havia despencado 17,52%.
As ações da Petrobras estavam entre as maiores pressões de baixa.
Petrobras PN recuava 0,89% e Petrobras ON perdia 1,37%, em nova sessão de queda do petróleo no exterior, enquanto pronunciamento do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva não contemplou o novo presidente da petrolífera de controle estatal.
Segundo o futuro ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, esse anúncio ocorrerá durante o mês de janeiro.
Mais cedo, o mercado repercutia mais entrevista do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao Globo, na qual ele citou a intenção de promover redução de desonerações e benesses e rever “atos desesperados” logo no primeiro trimestre.
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