Foto: Annie Spratt / Unsplash
O índice de confiança de Micro e Pequenas empresas cresceu 2,7 pontos em agosto, em relação ao mês anterior, e atingiu 100,6 pontos. Com isso, atingiu o maior patamar desde 2013. A sondagem, produzida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Sebrae, mostrou que a marca foi atingida, principalmente, pela melhora das Expectativas de Comércio e melhora das perspectivas de curto prazo.
“Em agosto, a confiança das micro e pequenas empresas retornou para a trajetória de recuperação iniciada em fevereiro. Superar a marca dos 100 pontos indica uma expectativa de melhoria da economia e boas perspectivas do comércio. Ajudaram nesse resultado recursos disponibilizados pelo governo, a melhoria do mercado de trabalho e a desaceleração dos preços”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
O indicador agrega os índices de confiança dos três principais setores da economia: comércio, serviços e indústria da transformação. O melhor desempenho se concentrou no Comércio, que teve crescimento de 5,4 pontos. O setor de serviços teve resultado positivo de 0,5 ponto, mas tem dado sinais de estagnação em torno dos 100 pontos nos últimos meses. Já a Indústria de Transformação caiu pelo segundo mês consecutivo. Em agosto, a queda foi de 1,4 ponto.
A alta do índice de expectativas das micro e pequenas empresas para os próximos 3 a 6 meses foi a principal influência no resultado positivo do indicador, com variação positiva de 12,7 pontos, chegando a 96,5 pontos. É o maior nível desde fevereiro de 2020 (102,8 pontos).
Em relação à situação atual das MPE do Comércio, houve recuo de 2,1 pontos, atingindo 101,9 pontos, o menor nível dos últimos quatro meses. Segundo o levantamento, os dados revelam desaceleração da situação atual do setor, mas, nos próximos meses, deverá ganhar fôlego por conta de medidas do governo, como o aumento do Auxílio Brasil.
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