Mesmo com o início da pandemia, o agronegócio do Rio Grande do Norte não parou. As principais lavouras e produção pecuária foram escoadas para consumo interno e principalmente para estados vizinhos. O acesso a mercados não soa com problema para produtores rurais do estado. Os entraves são outros.
Além da escassez hídrica natural do semiárido, os fatores que mais impendem a expansão do agronegócio potiguar estão relacionados ao acesso ao crédito para custeio das atividades no período de entressafra ou aquisição de implementos agrícolas, atuação de atravessadores, que impõem baixo preço de compra das mercadorias, e ainda a falta de mão de obra qualificada para trabalhar no campo.
Isso foi o que revelou uma pesquisa qualitativa inédita promovida pelo Sebrae no Rio Grande do Norte avaliar a situação dos produtores rurais em relação ao mercado, comercialização, gestão da atividade rural e resultado das ações do projeto AgroNordeste, que é executado desde outubro de 2019 pela instituição, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para impulsionar o desenvolvimento econômico, social e sustentável do meio rural da região a partir de cadeias produtivas para as quais a região tem aptidão.
O estudo foi executado junto a grupos focais, formados com 34 produtores de culturas variadas – como a apicultura, cajucultura, fruticultura, avicultura pecuária de leite e de corte – dos municípios de Florânia, Touros, Severiano Melo e Serra do Mel participantes do projeto.
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