O Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn) realizou um estudo hidrológico dos reservatórios monitorados. A análise calculou a capacidade de atendimento às demandas de consumo dos reservatórios monitorados até janeiro de 2022. Com exceção dos mananciais que já se encontram secos, todos os demais, incluindo as lagoas do Boqueirão, Extremoz e Bonfim tiveram seus dados estudados.
No caso da lagoa do Bonfim, considerada a maior do RN, ela foi colocada como em estado de “alerta”, pois, segundo o Igarn, apesar de estar com cerca de 47% do volume e não correr risco de secar, o reservatório é importante para a manutenção de lagoas menores ao redor, já que ela compõe um sistema lacustre. O Governo do RN, através da Caern, está trabalhando para reduzir os usos da água do manancial com a reativação de poços na região de Boa Cica. Durante o mês de outubro, passaram a funcionar 7 poços.
As lagoas de Extremoz e Boqueirão foram consideradas em estado “bom”. “É necessário ressaltar que a classificação ocorre com base na capacidade dos mananciais de atender às necessidades de retirada de águas que são postas a eles, não necessariamente nos volumes que acumulam”, reforçou o Igarn.
Além desses, o Igarn também apontou outros mananciais que chegarão, em janeiro do próximo ano, com o estado considerado de “alerta”, ou seja, que atenderão à demanda de consumo da sua água sem capacidade de aumento ou até mesmo com restrições, são nove: Beldroega, localizado em Paraú; Boqueirão de Angicos; Marechal Dutra (Gargalheiras), localizado em Acari; Rio da Pedra, localizado em Santana do Matos; Sabugi, localizado em São João do Sabugi; Jesus Maria José, localizado em Tenente Ananias; Malhada Vermelha, localizado em Severiano Melo; Morcego, localizado em Campo Grande e o açude de Pilões.
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