Segundo a Empresa de Pesquisa Energética, 1,5 bilhão de MWhs por ano dariam conta desta tarefa.
Para termos essa quantidade de energia gerada, precisaríamos instalar 500.000 MWP em energia solar a um custo de 2 trilhões de reais.
Se dividirmos esse número por 5 anos (tempo em que o sistema se paga) teríamos um custo de 400 bilhões de reais por ano, suficiente para que toda geração de energia destinada à mobilidade no Brasil seja gratuita, pelos 20 anos seguintes.
E como fica a energia que não é destinada à mobilidade?
Segundo a EPE, a quantidade de energia destinada a aplicações estacionárias no Brasil também é de 1,5 bilhão de MWhs por ano.
Diferente da energia destinada à mobilidade, que armazena a eletricidade nas baterias embarcadas nos automóveis, a energia elétrica para aplicações estacionárias não dispõe de armazenagem imediata. A implantação de um conjunto de baterias em residências e edifícios (equivalente ao uso móvel) é inviável, em função dos custos envolvidos (40 trilhões de reais).
O Brasil tem sorte, pois a energia hidrelétrica tem potencial para ser a “bateria” do sistema estacionário. Para que esta “bateria” suporte a implantação da energia solar na base, ela deve ser otimizada através da redução das perdas do sistema, incremento da eficiência energética e repotenciação das usinas.
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