Na época, a vereadora Natália Bonavides (PT) se solidarizou com o movimento negro e a população de terreiros. Ela encaminhou ofício cobrando o reparo da estátua e providências da Prefeitura do Natal para coibir esse tipo de violência simbólica na capital.
Considerada no Brasil como a “mãe” do Candomblé, Iemanjá tem a estátua de concreto e ferro de Natal como alvo de depredações desde 2004. O monumento foi erguido há quase 20 anos pelo escultor potiguar Etewaldo Santiago, e sua manutenção é feita por integrantes da Federação de Umbanda e Candomblé do Rio Grande do Norte.
Em 2015, especificamente no dia 2 de fevereiro, data em que se comemora o Dia de Iemanjá, a imagem foi danificada no pescoço e parte do busto. Em março de 2014, a estátua teve parte do braço esquerdo destruído. Já em janeiro de 2012, na véspera do Dia de Iemanjá, a escultura teve as duas mãos arrancadas. Até hoje, ninguém foi responsabilizado na lei pelos atos de vandalismo.
Agora RN
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