Segundo estatísticas do HWG, em 2004, a instituição obteve a média mais baixa de acidentes envolvendo motociclistas, quase 5 vítimas por dia. De lá para cá, o índice vem subindo a cada ano. Em 2014, 7.380 pessoas deram entrada no HWG com algum trauma sofrido em trânsito. No entanto, a situação em 2015 foi considerada a mais crítica, com 10.411 acidentados, uma média de 29 pessoas atendidas diariamente no hospital.
Para o chefe de Cirurgia Geral do Hospital Walfredo Gurgel, Ariano Oliveira, quase metade dos pacientes que se encontram internados nos corredores são vítimas de acidentes com motocicleta. A maioria com idade entre 17 e 45 anos, do sexo masculino.
“As lesões geralmente são graves, como amputações e fraturas expostas, já que o corpo é o próprio contato com o trauma. São pacientes de custo social e previdenciário elevado já que ficam sofrendo por muito tempo com as sequelas, que podem levar, inclusive, à inviabilidade do exercício profissional”.
De acordo com o inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Roberto Cabral, a principal causa dos acidentes de trânsito, de forma geral, é a imprudência do condutor, que se traduz em falta de atenção, excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas e uso de bebida alcoólica antes de dirigir. “Nas nossas estatísticas, mais da metade das mortes registradas nas rodovias federais do RN são de motociclistas”.
Agora RN
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