Em Serra Caiada, Socorro dos Anjos (PSD), que por 4 anos consecutivos foi eleita pelos internautas a melhor prefeita da região. Números da sua gestão foram confirmados por vários órgãos de controle e fiscalização, além de ter tido uma vitória expressiva nas urnas de 2016.
Tangará tem a volta de Jorginho Bezerra ao poder, e em seu primeiro ano destacou por assinatura de ordens de serviço de várias obras, além de ter feito ações na zona rural, como a reativação de sistemas de abastecimento d’água em algumas comunidades. A gestão encontrou dificuldades deixadas pela gestão anterior, que já foram narradas em diversas matérias aqui no blog.
Sítio Novo teve um novo grupo político assumindo o poder, mesmo que tenha sido a eleição de um sucessor de Nenem Xavier (fiasco histórico da política local). O prefeito Edilson Júnior se destacou nos primeiros meses em ações para tapar os prejuízos deixados pelo seu antecessor e aliado.
Em Japi, o primeiro ano foi de muita polêmica entre oposição e situação. O prefeito Jodoval enfrentou uma polarização, mas sem uma oposição consistente contra ele, tem feito uma administração “sob controle”.
Santa Cruz mergulhou em polêmicas, mesmo com uma oposição em frangalhos após a maior derrota política já visto na história santa-cruzense. A oposição ofuscou no legislativo com a atuação de João Victor e Paulo César Beju, mas sem uma liderança para guiar a oposição, os esforços parecem se apagar com o passar do tempo. Fernanda Costa tem feito uma administração de contenção, com pagamento de salários em dias e a condução de obras já em andamento. Politicamente enfrenta um processo na justiça eleitoral, do qual já sofreu a primeira derrota na instância local. A oposição espera conquistar uma vitória na Justiça para evitar que Tomba complete os seus 20 anos de “reinado” nas terras do “sagrado Inharé”.
Lajes Pintadas não tem oposição para enfrentar Preta Furtado, que diante da crise não fez um início de gestão como esperado. Politicamente tem se sustentado com a maioria na Câmara, que derrotou as possibilidades de ter uma oposição mais firme.
São Bento do Trairi encontrou no prefeito Keka Araújo um forte empreendedor, que agitou a cidade em eventos como Carnaval, Festa de Padroeiro e Festejos Juninos. Com a crise, o prefeito tem contado com apoio de alguns deputados estaduais e federais, mas tem administrado folha salariais, como a maioria dos gestores.
Coronel Ezequiel não tem muita diferença dos demais municípios. Boba tem um município sem oposição tão firme, e tem buscado apoio aos seus aliados estaduais e federais para ajudar na administração.
Jaçanã teve uma mudança grande na forma de administração. O professor Oton tem perfil muito diferente daquele praticado pelos gestores anteriores. Essa mudança de poder político não agrada aos políticos tradicionais, que dependendo do andamento da gestão poderão ser um problema futuro nas urnas de 2020.
Campo Redondo parece até uma ilha em meio a crise pelo país. Salários em dias, obras em andamento e uma aparente força administrativa e política do Prefeito Alessandru Alves. Sem opositores, o atual prefeito, primeiro reeleito na história do município, mantém em ordem a casa que organizou durante o último mandato. Tem o apoio do deputado Vivaldo Costa, com quem sempre consegue boas emendas parlamentares, além de ter o apoio da bancada federal. Com essa sistemática, Alessandru mantém a gestão organizada e se prepara para fortalecer politicamente seu grupo, de olho no sucessor de 2020.
A realidade de todos os prefeitos são as dificuldades com os poucos recursos para gerir os municípios, em contra partida tem as dificuldades políticas dentro da realidade local, bem como no arco de alianças que precisa ser articulado de olho em 2018 e 2020. Ninguém pode pensar 100% na gestão, os fatores políticos influenciam nas decisões a serem tomadas. O jogo do xadrez continua…
fonte: blog do wallace
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