segunda-feira, 26 de junho de 2017

Criminoso evita roubar iPhone 6 por não ser capaz de destravá-lo



Há alguns anos, empresas de tecnologia colocaram em mente um novo objetivo: desencorajar o roubo de celulares, dificultando a formatação do aparelho e, consequentemente, inviabilizando a revenda. Pelo menos em um dos casos, este novo esforço parece ter dado resultado.
Segundo a coluna do jornalista Ancelmo Gois, do site O Globo, durante um arrastão em um BRT no Rio de Janeiro, um ladrão se recusou a tomar o iPhone 6 de uma vítima, justamente pelo fato de o celular ter proteção contra roubo. “Esse não serve. Não consigo desbloquear”, teria dito ele diante de testemunhas a uma mulher que havia entregado seu aparelho.
O ladrão parecia estar ciente do recurso de Bloqueio de Ativação, no qual o celular é diretamente vinculado a uma conta da Apple. Ou seja: você pode até dar um reset de fábrica no aparelho, mas não vai conseguir realizar a configuração inicial do aparelho sem o Apple ID da vítima que teve seu dispositivo roubado. Na prática, o possível receptador da mercadoria roubada teria comprado o tijolo mais elegante de sua vida.
Ações como essa visam desestimular o roubo, tornando-o menos rentável, mas infelizmente têm a sua capacidade de atuação limitada. Afinal de contas, o ladrão pode não saber quais aparelhos têm ou não a proteção e preferir continuar levando todos, abraçando o risco de não conseguir revender alguns por causa do bloqueio. Também é possível que o criminoso passe a pedir a senha de desbloqueio do aparelho, mas isso vai tirar bastante da agilidade da ação.

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