Larvas de besouro se alimentam de aveia e trigo (Foto: Arquivo Pessoal/Matheus Silva) |
O professor viaja neste domingo (5), com mais dois alunos, ambos de 14 anos, para o evento. Os adolescentes foram os que mais se destacaram no projeto, instituído em abril deste ano. As despesas durante os oito dias no exterior serão bancadas pela Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce).
Matheus conta que começou a estudar os insetos durante o curso técnico em agropecuária que fez. A partir daí, começou a imaginar como poderia relacionar o consumo dos animais com as aulas de matemática e iniciação científica. O fator que encaixou as duas situações foi a situação socioeconômica do bairro vizinho ao da escola.
"A escola é voltada para a comunidade carente. Liguei um ponto ao outro e vi que esse projeto poderia mudar essa realidade. Primeiro, aplicamos um questionário com 30 famílias e a maioria afirmou que consome carne somente três vezes por semana, pouco para suprir a necessidade de proteínas. Daí, a ideia de inserir os insetos, que são fonte da substância e tem um custo muito menor", disse ao G1.
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