As contas do setor público consolidado registraram um déficit primário de R$ 50,2 bilhões em maio, informou o Banco Central nesta sexta-feira (30).
Esse foi o pior resultado para esse mês desde 2020, em meio à pandemia da Covid-19, quando o rombo nas contas públicas somou R$ 131,4 bilhões.
No mesmo mês do ano passado, foi registrado um saldo negativo de R$ 33 bilhões.
O déficit primário acontece quando as despesas com impostos ficam acima das receitas, desconsiderando os juros da dívida pública. Quando acontece o contrário, há superávit.
O resultado engloba o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais.
Ao mesmo tempo, a dívida bruta do setor público consolidado, indicador acompanhado com atenção pelos investidores por indicar a capacidade de pagamento dos países, subiu 0,7 ponto percentual no mês passado, para 73,6% do PIB.
Veja abaixo o desempenho que levou ao saldo negativo das contas públicas:
- governo federal registrou déficit de R$ 43,2 bilhões;
- estados e municípios tiveram saldo deficitário de R$ 6,8 bilhões;
- empresas estatais apresentaram déficit de R$ 168 milhões.
No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, ainda segundo informações do Banco Central, foi registrado um superávit primário de R$ 28,53 bilhões (0,66% do PIB).
Apesar do saldo positivo, houve queda na comparação com o mesmo período de 2022 – quando o superávit somou R$ 115,5 bilhões, o equivalente a 2,92% do PIB.
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