Cerca de 5,7 mil pessoas morrem afogadas por ano no Brasil, segundo estudo da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), portanto todo cuidado é pouco quando se vai mergulhar em praias, rios, cachoeiras e balneários. De acordo com o Corpo de Bombeiros do Amazonas, que atende, em média, de 35 a 40 ocorrências de afogamentos por ano, o motivo da maioria dos casos é a imprudência dos banhistas. Cabo Guaracy, que é bombeiro salva-vidas de Manaus, recomenda algumas precauções para prevenção de acidentes: “Tudo começa antes do afogamento, quando a pessoa se afasta da área de segurança, mistura bebida alcoólica com água, desobedece às placas de sinalização. Então, esses são os principais erros que levam uma pessoa a se afogar”. Para o militar, o melhor caminho para evitar as ocorrências é sempre a prevenção.
“A primeira coisa é procurar um meio de flutuação, seja uma garrafa pet, uma boia, aqueles macarrões [de piscina]. Eles sempre vão ajudar a pessoa. Até um cabo de vassoura, desde que você não se ponha em risco [ao tentar salvar a vítima]. Esses são chamados os meios de fortuna para que a pessoa possa ajudar aquela que está se afogando”, explica Cabo Guaracy. A vendedora Cilene Silva, que frequenta uma praia às margens do rio Negro, sabe de todos os riscos que um mergulho sem cuidados pode ter, por isso ela conta que tem bastante cautela nestes momentos de diversão. “Não vou para o fundo, fico sempre na parte da frente e procuro ter meus cuidados”, relata.
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