Os cuidados que se deve tomar com a proliferação do Aedes Aegypti durante o período que antecede o verão, não é diferente dos que deve-se ter no restante do ano, mantendo o alerta ao mosquito e seus riscos o ano inteiro. Mas é de se destacar que é exatamente nesta época do ano que os mosquitos colocam seus ovos para proliferação da espécie.
Logo, é importante ressaltar os cuidados diários básicos que fazem toda a diferença: evitar acúmulo de material em servíveis ou objetos (garrafas, copos, pneus…), sempre acondicioná-los de forma correta e segura, evitar o acúmulo, caso necessário o acúmulo manter os recipientes bem tampados e sempre lavar as “paredes” dos depósitos com escova pois é lá onde os mosquitos costumam colocar seus ovos.
Segundo Alessandre Medeiros, chefe do Centro de Controle de Zoonoses, hoje em Natal temos uma redução, já que acabamos de sair de um ciclo epidêmico, agora estamos em queda em número de casos e queda também no número de mosquitos que são os vetores.
Alessandre lembra também que “embora estejamos nesta situação, alguns bairros de Natal nos preocupam muito devido o número de vetores. Na zona norte temos os bairros de Nossa Senhora da Apresentação, Lagoa Azul e Potengi. Também é importante observar os bairros do Distrito Oeste”.
O chefe do CCZ explica que “embora exista um momento mais crítico, que é quando chove na cidade, é importante estarmos alerta aos riscos do ano inteiro. Este período que antecede o verão prepara o período das chuvas, que é de janeiro em diante. Logo, o foco neste período é evitar que o mosquito fêmea coloque ovos. E em caso de já instalados, que sejam destruídos o mais rápido possível para não ter proliferação do vetor no período chuvoso. É dever nosso do setor público quanto da população de uma forma geral combater a proliferação do mosquito significando menos doenças.”
A CCZ combate o mosquito Aedes Aegypti de várias maneiras. Com ações que são implantadas no modelo utilizado desde 2015. Uma delas chama-se “Vigia Dengue” que consiste no monitoramento, identificação de risco e pronta resposta para qualquer situação crítica. O Vigia Dengue funciona ininterruptamente o ano inteiro. Além disso, Alessandre Medeiros fala em algumas outras ações que serão implantadas.
“A gente tá introduzindo outros projetos para ampliar as ferramentas com intuito de eliminar o vetor. Como por exemplo, o treinamento de borrifação residual intradomiciliar para áreas de alta população vetorial e índice de casos. A primeira fase já acontece na próxima semana. Já para o ano que vem, começaremos a coletar mosquitos adultos e seus ovos para entrarem no nosso monitoramento”
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