Com o aumento expressivo do número de grupos nacionais de farmácias chegando a Natal, muitas empresas locais estão sentindo o peso da concorrência, e algumas até já fecharam as portas. A avaliação é do vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do RN (Sincofarn) Albe Garcia.
Segundo Albe, já era previsto o crescimento dessas empresas nacionais na capital potiguar: “Há muito tempo elas já sinalizavam a vinda aqui para o Nordeste, e principalmente para as capitais.”
Na avaliação do vice-presidente do sindicato patronal não houve crescimento do mercado farmacêutico em si, mas apenas um aumento no número de farmácias. “Muitas empresas locais pequenas já saíram do mercado e muitas outras estão com dificuldades”, declarou.
Um dos motivos citados por Albe para o crescimento das redes nacionais de farmácias em Natal, além da estrutura consolidada, são os benefícios concedidos pelo governo: “Nosso estado não é bairrista, muitas vezes quem vem de fora tem mais benefícios do que quem é daqui.”
De acordo com o lojista, os benefícios trazidos por essas empresas não são grandes, já que contratam apenas mão-de-obra para cargos mais baixos. Para ele, os grupos farmacêuticos em Natal “não são uma vantagem para o estado e para as empresas locais é desastroso”.
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