Anitta teve R$3 milhões de sua conta bloqueados por determinação da juíza Flávia Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio, por não cumprimento de ordem judicial. Anitta briga na justiça com a empresa K2L, de Kamilla Fialho, que gerenciava sua carreira, e em 2014 foi condenada a pagar um valor de R$5,4 milhões por quebra de contrato, mas até o momento, segundo a Justiça, não depositou nem parte do valor devido. A notícia sobre o bloqueio de bens foi publicada pela coluna Gente Boa, do Jornal O Globo, nesta segunda-feira, 13. Segundo o EGO apurou, a determinação aconteceu no dia último dia 9 de julho.
"Considerando que a tutela antecipada para o depósito do caução nos autos foi deferida em 03/10/2014 e que não houve o depósito deste valor e nem arrolamento de qualquer bem com comprovação nos autos. Entendedido o Juízo que esta atitude representa Ato Atentatório à dignidade de Justiça, defere-se o pedido do bloqueio on line do caução no valor de R$3.000.000 conforme pedido de bloqueio adiante", diz a decisão da juíza.
Como o processo ainda está em andamento, o depósito da quantia ou a apresentação de bens serve para garantir que ao final o dinheiro devido estará garantido. Até a conclusão do processo, o valor pode ser ainda maior.
Em outubro de 2014, uma decisão em primeira instância da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, obrigou a cantora a depositar R$ 5,4 milhões de multa por quebra de contrato com a K2L.
"Ela rescindiu o contrato, exigiu prestação de contas e uma medida cautelar, dizendo que a K2L tinha se apropriado do dinheiro dela. Nós contestamos, prestamos contas e entramos com uma ação cobrando a multa contratual. A juiza Flávia Almeida avaliou os documentos e concedeu na sexta-feira, 3, uma tutela antecipada obrigando a cantora a depositar imediatamente o valor da multa, que atualmente é de R$ 5,4 milhões pois o contrato entre as partes foi aditado ano passado e renovado por mais 6 anos", explicou na época o advogado da empresa, Marcelo Saraiva de Oliveira Ribeiro.
Ex-empresária desabafa na web
"Ela rescindiu o contrato, exigiu prestação de contas e uma medida cautelar, dizendo que a K2L tinha se apropriado do dinheiro dela. Nós contestamos, prestamos contas e entramos com uma ação cobrando a multa contratual. A juiza Flávia Almeida avaliou os documentos e concedeu na sexta-feira, 3, uma tutela antecipada obrigando a cantora a depositar imediatamente o valor da multa, que atualmente é de R$ 5,4 milhões pois o contrato entre as partes foi aditado ano passado e renovado por mais 6 anos", explicou na época o advogado da empresa, Marcelo Saraiva de Oliveira Ribeiro.
Ex-empresária desabafa na web
Kamilla Fialho usou o Facebook nesta segunda-feira, 13, para comemorar a decisão e fazer um desabafo sobre o processo que ainda não chegou ao fim:
"Confio muito na justiça, aliás, confiei desde o início. O universo conspira, o bem vence o mal, tarda mais não falha... Enfim, todas essas frases fizeram parte da minha vida nos últimos meses, e mesmo sendo ameaçada todos os dias, ouvindo que a minha metodologia de trabalho era cópia de quem eu mesma criei, segui firme em busca de justiça e paz! Fui julgada, xingada, questionada, inclusive, no que sei fazer de melhor, meu trabalho. Mas nunca desisti de reaver tudo que tentaram me tirar, e não é só dinheiro."
E continuou: "Não tente destruir quem te construiu. Deus cobra, o Universo cobra, menos a sua consciência, se é que ela ainda existe. 3M já foram, agora faltam 7M. E que fique claro, só paro de falar nesse assunto quando tudo que me devem estiver seguro, inclusive a imagem da minha empresa que vive para construir carreiras e artistas da forma mais linda do mundo. Amo muito meu trabalho".
Procurada pelo EGO, a assessoria de Anitta se manifestou dizendo apenas: "Informamos que a cantora Anitta não deve nada à Justiça e que o processo em questão continua em andamento". E completou afirmando que "as contas da Anitta não estão bloqueadas", sem dar maiores explicações.
Enquanto a assessoria de Anitta prefere o silêncio, Kamilla Fialho conversou com o EGO nesta segunda-feira, 13, e falou sobre o processo que se arrasta há quase um ano. "Ainda falta, né? Isso é só o início. Uma hora esse barco tinha que virar. A gente vem de alguma forma pressionando porque a gente tinha ganhado a penhora de R$ 5,4 milhões no ano passado, mas nada foi penhorado. Aí ela comprou uma casa, comprou carro... Enfim, foi adquirindo bens e nada de o dinheiro ficar reservado. A nossa real intenção é que o que cabe a nós fique guardado até o final do processo, porque eu não sei se vai ter essa grana quando o processo acabar", explicou ela referindo-se à decisão judicial de outubro de 2014.
Kamilla falou ainda sobre a postura da assessoria de Anitta ao negar o bloqueio e se recusar a comentar o caso. "Isso é bem próprio da Anitta, e provavelmente de quem a cerca hoje em dia. Porque é uma decisão judicial, sabe? Não tem para onde correr agora. Tudo que ela pôde recorrer, tudo que ela pôde fazer, todas as tentativas de acordo que eram na verdade mais chantagem do que acordo, ela fez. Agora é pagar pelo que deve. Pagar pela imaturidade, pagar por ter feito o que fez da forma errada, do jeito errado", desabafou.
Entenda o caso
Em agosto de 2014 Anitta rompeu com seus empresários e passou a gerir sua própria carreira. Segundo comunicado, "o contrato de empresariamento de Anitta com a empresa K2L Empresariamento Artístico foi encerrado. A cantora abriu a empresa Rodamoinho Produções Artísticas, que passa a ser a administradora oficial de sua carreira".
Anitta continuou na gravadora Warner Music e a Rodamoinho passou a comercializar os shows, campanhas publicitárias e as demais atividades ligadas à imagem da artista, cuidando, assim, de toda a gestão da carreira.
Anitta então entrou com um processo contra a K2L empreendimentos LTDA após supostamente ter descoberto que R$ 2,5 milhões teriam sidos desviados pela empresa. Além disso, a cantora acusa os ex-empresários de fechar contratos irresponsavelmente, descumprindo acordos pré-definidos sem que ela soubesse.
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