Foto: Getty Images
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem até o dia 31 de agosto para apresentar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024.
No documento, Haddad deve mostrar, de forma clara, as medidas que serão adotadas pelo governo para cumprir a meta fiscal de tirar as contas do vermelho e zerar o déficit primário.
No entanto, economistas ouvidos pela CNN são unânimes ao destacar o desafio econômico que há pela frente com a possível aprovação do marco fiscal, que “aposta” todas as fichas na arrecadação sem considerar uma redução de despesas.
Em paralelo, a implementação de medidas “gastadoras”, como o aumento do salário mínimo, aposentadorias e benefícios para o ano que vem, fizeram com que Haddad incluísse no Orçamento pelo menos quatro propostas de elevação da arrecadação, como a taxação de sites de apostas esportivas e o fim dos Juros sobre Capital Próprio (JCP).
“Essa elevação das receitas tem se mostrado não apenas mais lenta em termos de aprovação do que o previsto, como também tem frustrado em termos do montante potencial que ela consegue arrecadar”, afirma o professor de economia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), André Roncaglia.
Para o especialista, o cenário dificulta o cumprimento das metas estabelecidas para 2023 e 2024.
Nenhum comentário:
Postar um comentário