sexta-feira, 7 de julho de 2023

Estudo aponta que atividade física auxilia na proteção do sistema nervoso central

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 1% da população mundial é afetada pelo mal de Parkinson. Essa condição neurológica, descrita pela primeira vez em 1817, compromete o sistema nervoso central devido à degeneração das células produtoras de dopamina. A deficiência na produção desse neurotransmissor pode afetar os movimentos do indivíduo. Estudo realizado por Gilmara Gomes de Assis, no âmbito do Programa de Pós-Graduação de Educação Física (PPGEF/UFRN), sob a orientação do professor Paulo Moreira, analisou o impacto positivo do exercício aeróbico na qualidade de vida de pessoas com Parkinson em estágios avançados.

Os resultados revelam que a prática regular de exercícios físicos traz melhorias significativas no quadro clínico dos pacientes com doença de Parkinson quando comparado a um grupo de controle com características semelhantes, porém sem realizar atividades aeróbicas. Os participantes ativos do estudo experimentaram um aumento na força dos membros superiores, melhorias na estabilidade postural, agilidade dos movimentos, equilíbrio dinâmico, além da recuperação de movimentos voluntários comprometidos pela doença.

O Parkinson, geralmente, manifesta-se entre 50 e 60 anos de idade, embora existam casos raros de início precoce. Os sintomas comuns incluem tremores, movimentos lentos, problemas de fala, rigidez muscular e alterações na escrita. Por mais que não haja cura, os medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas. 

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