A comoção em torno dos comentários racistas contra Titi, filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, e da ameaça contra a cantora Anitta (de divulgar um suposto vídeo no qual ela faz uso de drogas) despertou o interesse sobre a identidade da mulher por trás das declarações e do comportamento ofensivos nas redes sociais. Brasileira residente nos Estados Unidos, Day McCarthy se autodeclara “socialite” e escritora, mas a análise da ficha policial dela permite outras conclusões.
A Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos do Rio de Janeiro revelou o verdadeiro nome de Day nos primeiros passos da investigação fomentada pela queixa prestada por Bruno Gagliasso. Ela se chama Dayane Alcântara Couto de Andrade, tem 28 anos e nasceu em Vitória, capital do Espírito Santo.
Seguida por 700 mil pessoas nas redes sociais (a conta foi removida do Instagram após as denúncias), já foi presa pela polícia nos Estados Unidos, acusada de ser “mantenedora ou frequentadora de prostíbulo”, práticas proibidas e definidas como crimes previstos pela lei local. A detenção estampou reportagem Regional Inquirer, publicação do estado norte-americano da Virgínia.
A polícia brasileira pretende enquadrá-la pelos delitos de injúria racial, difamação e injúria em função das palavras dirigidas à filha do casal de atores. Em entrevista na saída da delegacia, o pai da garota reforçou a necessidade de punir de forma exemplar as declarações preconceituosas. “Ela não pode sair impune. É uma covardia”, afirmou Gagliasso. A delegada responsável pelo caso, Daniela Terra, já afastou a possibilidade de o andamento das investigações ser prejudicado porque a “socialite” mora fora do país.
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