Espelho d'água, que costuma variar entre 20 e 60 cm, está em 17 cm.
Oxigenação e qualidade de vida na Lagoa estão equilibradas, diz secretaria.
Quem passa pela Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio, constata uma paisagem pouco comum para os verões chuvosos dos trópicos. Ao invés de um espelho d’água uniforme, pescadores, pedestres e ciclistas se deparam com a terra aparente que vai surgindo com a estiagem. Segundo a Secretaria Municipal do Ambiente, a ausência de chuvas e as altas temperaturas deixaram um dos mais belos cartões postais do Rio mais seco, com nível da água abaixo da média.
Segundo a secretaria, a Lagoa Rodrigo de Freitas tem, em média, 3,20 metros de profundidade. A quantidade de água que fica acima do nível do mar, que costuma variar entre 20 e 60 cm no espelho d´água, atualmente está em 17 cm. Por conta disso e do recuo do mar, a comporta do Jardim de Alah, que liga a Lagoa ao Oceano Atlântico, encontra-se fechada, a fim de evitar o vazamento da água da Lagoa.
A secretaria ressaltou ainda que o ano de 2014 foi de pouca chuva e de baixa intensidade das ressacas no período seco, o que também serviu para limitar a entrada da água do mar na Lagoa.
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