Era uma rotina: ao menos seis vezes por dia Nathalia Ferreira corria atrás de doces, sanduíches e biscoitos. As constantes visitas à cozinha começaram aos 10 anos de idade, quando ela se sentiu deprimida com a separação de seus pais, e se estenderam até sete meses atrás, pouco depois de completar 18 anos e fazer uma cirurgia bariátrica. A adolescente, que tem 1m63, chegou a pesar 132 quilos e era alvo de bullying entre colegas na escola — um exemplo extremo do avanço dos registros de obesidade que acomete cada vez mais jovens em consequência dos hábitos alimentares pouco saudáveis e da falta de atividade física.
— Meus pais eram separados e eu me sentia excluída. Descontei tudo na comida — lembra. — Era chamada na escola de menina gordinha, que só podia usar uma roupa, porque nada mais cabia em mim. Tinha poucos amigos porque não confiava nas pessoas. No ano passado, comecei um tratamento psicológico para me preparar para a cirurgia e saber se conseguiria seguir a dieta que seria recomendada. Perdi 40 quilos, e ainda quero perder 15.
A estudante revela que fez a operação pensando em sua saúde. Antes, ela “vivia indo a médico” e não conseguia fazer diversos exercícios físicos. Agora, começou a fazer aula de dança e poderá em breve entrar na academia.
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