quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Tarifaço dos EUA atinge em cheio o sal potiguar e ameaça setor no RN

A partir desta quarta-feira (6), entra em vigor o temido tarifaço dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros — e o sal marinho do Rio Grande do Norte está na lista das vítimas. Mesmo com adiamentos e tentativas de negociação, o setor salineiro potiguar não escapou da medida imposta pelo governo norte-americano.

A nova tarifa de 50% sobre o sal potiguar torna praticamente inviável a concorrência com países como Chile, México, Egito e Namíbia, que têm acesso ao mercado americano com impostos significativamente menores.

O Sindicato da Indústria da Extração do Sal (SIESAL-RN) classifica o cenário como devastador. A entidade já começa a contabilizar os prejuízos e projeta sérias dificuldades para manter a competitividade internacional. Com o novo cenário, exportar para os EUA, principal mercado comprador, se torna economicamente desvantajoso — o que ameaça empregos, investimentos e a própria sobrevivência de parte do setor.

O impacto no Rio Grande do Norte, responsável por mais de 95% da produção nacional de sal marinho, poderá ser profundo, com reflexos sociais e econômicos especialmente na região salineira do estado.

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