Para suprir a demanda, o sistema elétrico nacional passou a depender mais das usinas termelétricas — que têm custo mais alto e são altamente poluentes. Como consequência, esse gasto adicional é repassado diretamente ao consumidor.
Esse é o terceiro reajuste consecutivo em um curto espaço de tempo. Em maio, os consumidores já haviam sentido no bolso a cobrança da bandeira amarela. Em junho e julho, o valor subiu ainda mais com a bandeira vermelha de primeiro nível. Agora, em agosto, a tarifa chega ao patamar mais elevado.
Enquanto isso, o presidente Lula anunciou recentemente uma Medida Provisória que estabelece um teto para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que subsidia programas no setor. A proposta tenta limitar os repasses de custos aos consumidores, mas não impede o aumento atual, já que a medida visa efeitos de médio e longo prazo.
Na prática, o brasileiro verá a diferença no fim do mês, especialmente famílias com maior consumo ou residências onde o uso de ventiladores, ar-condicionado ou chuveiro elétrico é mais constante. Mesmo diante da crise energética e das dificuldades enfrentadas pela população, o governo optou por seguir com o reajuste.
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