O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o Ministério das Mulheres e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se uniram na campanha de combate à violência contra mulher durante a 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em alusão ao Agosto Lilás, que celebra os 18 anos da Lei Maria da Penha, a mensagem Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada será exibida em telões durante as partidas realizadas entre sábado (17) e segunda-feira (19).
O mote da campanha também será divulgado nas redes sociais dos Ministérios e da Confederação com vídeos e materiais informativos, destacando o Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher) como o principal canal de informações sobre direitos e denúncias de agressões motivadas por gênero.
Dados revelam que cidades que abrigam estádios de futebol identificam o aumento de 23,7% no registro de boletins de ocorrência em detrimento de ameaças contra mulheres em dias de jogos. Já os registros de lesão corporal sobem 25,9%, aponta pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Instituto Avon em 2022. A Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero prevê ações em dias de jogos, mirando o diálogo e a conscientização com foco, principalmente, no público masculino.
Faixa com os jogadores
Como parte da campanha, jogadores entrarão em campo com faixas trazendo a mensagem Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada. Essa ação será realizada nas partidas entre Fluminense e Corinthians, no sábado (17), às 21h, no Estádio Maracanã, e Botafogo e Flamengo, no domingo (18), às 18h30, no Estádio Nilton Santos, ambos no Rio de Janeiro.
Por fim, também será transmitido no telão dos estádios durante o intervalo o vídeo da campanha produzido pelo Governo Federal com frases que orientam a busca por ajuda e o acolhimento de mulheres em situação de violência, reforçando o Ligue 180 como Central de Atendimento à Mulher.
Agosto Lilás
O mês de conscientização pelo fim da violência contra as mulheres tem como objetivo dar visibilidade ao tema e ampliar a divulgação sobre os direitos das mulheres em situação de violência, além dos serviços especializados para acolhimento, orientação e denúncia.
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