O crescimento do déficit previdenciário estadual é um dos mais graves problemas enfrentados pela administração pública. Em janeiro de 2014, o déficit mensal era de R$ 50,7 milhões, neste ano o rombo chegou a R$ 132,3 milhões por mês, um crescimento de 160,7%, segundo dados da Secretaria Estadual de Planejamento e Finanças (Seplan) que prevê que caso não haja a reforma previdenciária estadual o rombo das contas seja de pouco mais de R$ 1,5 bilhão.
Outro dado preocupante é a relação entre cada servidor ativo para um aposentado. Em 2015 era 1,71 e neste ano caiu para 1,05, isso por que no mesmo período o número de inativos subiu 33,4% enquanto o de ativos reduziu 18,04%.
Na folha de pagamento entre janeiro de 2015 e novembro de 2017, impacto de crescimento de salários aos inativos subiu 78,6%.
Uma das medidas propostas pelo Governo para a recuperação das contas é a elevação da contribuição previdenciária de 11% para 14%, o projeto seria votado no último dia 19 na Assembleia Legislativa, mas foi retirado da pauta após decisão do Supremo Tribunal Federal que suspendeu o reajuste do funcionalismo federal e aumento da contribuição previdenciária.
A reportagem do Portal No Ar tentou contato com o secretário de Planejamento, Gustavo Nogueira estava em reunião na Governadoria, assim como o presidente do Instituto Previdenciário do Estado do Rio Grande do Norte (Ipern), José Marlúcio Dantas.
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