quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

(ARTIGO) NESSA BRIGA NÃO EXISTE VENCEDORES. SÓ DERROTADOS, O POVO. Por Marcos Silva


Mais cedo ou mais tarde a conta pela implantação de uma espécie de feudo político em Santa Cruz chegaria. E chegou com juros e correções monetárias. A casta construída em torno do deputado TOMBA que soube usar como ninguém a maquina pública para ter aos seus pés um exercito de bajuladores, um dia, embora a passos curtos, começaria a ruir e a questão era: como se comportaria a sociedade Santacruzense a partir desse fato? O que faria o grupo do deputado para manter-se no poder? Que estratégia teria e usaria a oposição para quebrar essa casta? 

Percebe-se que a população do município de Santa Cruz recebeu, um tanto quanto, incrédula, tendo em vista que existia nos cidadãos da terra santa a sensação de que a “casta” jamais seria atingida pela justiça, dado seu poderio, a informação de que o grupo político do Dep. Tomba deixara a prefeitura e a câmara de vereadores por integrarem um esquema de corrupção eleitoral. 

No primeiro momento a partir do fato concreto o que se viu na cidade foram muito chororó e gente se descabelando de um lado, foguetório e festa do outro lado, como se tivesse tido vencidos e vencedores, ledo engano. 

A imprensa estadual, dada à gravidade do esquema desvendado e pelo impacto que tal decisão teria, fez carreira para o município a fim de colher detalhes. Na contra mão da informação, 90% da imprensa local tenta fazer vistas grossas, ou mais especificamente, sendo grossa ao descrever o crime cometido como “FALHA ELEITORAL” vergonha alheia. 

O fato real é que a cidade logo perceberia o pandemônio que vivenciaria nos dias seguintes a justíssima decisão por unanimidade do pleno do TRE/RN. Brigas dos grupos, interesses pessoais, desassistência, troca de acusações, o poder acima de tudo e a política abaixo de todos, é o que se vivencia. 

A população no meio do jogo, isso mesmo, do jogo cruzado se ver atordoada, procurando rumo e direção. Acredite, só o novo processo eleitoral, quando a população terá a oportunidade de usando o dedo indicador, indicar o rumo da cidade, acalmará as coisas, até lá, será de incertezas e DERROTAS do POVO.


 Por: Marcos Silva

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