quarta-feira, 7 de março de 2018

Vigilantes mantêm greve e bancos estão há 11 dias sem atendimento



A greve dos vigilantes chegou a esta quarta-feira, 07, ao décimo primeiro dia com agências bancárias fechadas para atendimento do público. Os profissionais permanecem de braços cruzados e esperam uma audiência pública de conciliação com as empresas de segurança privada. O encontro acontece na próxima segunda-feira, 12, na sede do Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT).


O encontro pode assinalar a primeira reunião entre os trabalhadores e as empresas de segurança privada. Desde que o movimento grevista foi deflagrado, em 26 de fevereiro, não foram realizadas rodadas de negociação entre as duas partes. A paralisação da segurança privada afeta o funcionamento de bancos, órgãos públicos e privados. A categoria exige reajuste salarial de 13,9% e o cumprimento de um acordo coletivo firmado em 2017. Os vigilantes do estado recebem R$ 1.684,77.

“Nós solicitamos uma audiência para forçar uma reunião com os empresários. Desde que iniciamos a greve, as empresas não aceitaram participar de rodadas de negociação”, diz Dalcilene Cabral, vice-coordenadora do Sindicato dos Vigilantes do Rio Grande do Norte.

Segundo ela, o movimento paradista afeta, em sua totalidade, o funcionamento das agências bancárias. Mesmo cumprindo com a determinação de manter 70% do efetivo nos postos de trabalho, as unidades bancárias alegam falta de segurança para manter serviços de atendimento ao público.

Em nota, o as Empresas de Segurança Privada do Rio Grande do Norte (SINDESP) informa que está aberto para negociar com os trabalhadores do setor dentro da legislação em vigor.

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