sábado, 29 de outubro de 2016

CENA DO CORPO DE POLICIAL QUEIMADO NO RIO NÃO GERA REVOLTA DE DIREITOS HUMANOS


Soldado foi queimado no Rio de Janeiro

Uma das cenas mais chocantes da história policial do Brasil é tratada como uma cena banal para a imprensa brasileira e pela maioria da nossa população. A cena é mais uma das muitas que retratam a violência no estado do Rio de Janeiro. É o corpo de um Policial Militar, carbonizado dentro de uma favela… Imaginem se este corpo de um policial queimado fosse de um Estuprador/Traficante/Homicida… As Comissões de Direitos Humanos já teriam parado o País! Mas… Como foi apenas de um Policial Militar, não tem tanta importância. Que Deus conforte a família, porque o Estado está ocupado com outras coisas mais importantes.
Preso na manhã desta terça-feira acusado de envolvimento em roubo de cargas, Lucas Silva de Oliveira, de 18 anos, afirmou ter visto como o policial militar Neandro Santos de Oliveira foi capturado e morto, há uma semana, no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio. Lucas contou que Neandro foi vítima de um “bonde” de criminosos na Rua Alcobaça. Ele teria tentado fugir e foi capturado pelos traficantes, que o teriam levado para a comunidade, torturado e queimado o soldado.
A Polícia Civil confirmou nesta terça-feira, 21/10, que um corpo encontrado carbonizado dentro de um carro, um Prisma, na Via Light era do policial militar Neandro Santos de Oliveira. A informação foi dada pelo delegado da Divisão de Homicídios (DH) da Baixada Fluminense, Fábio Cardoso. A identificação só foi feita pela ficha odontológica do cadáver encontrado.
Neandro estava desaparecido desde a última segunda-feira, quando teria ido visitar a casa da mãe, na Baixada Fluminense, por volta de 23h30. O agente teria sido reconhecido por criminosos nas proximidades da comunidade Final Feliz, no Chapadão, na Zona Norte do Rio, segundo a Polícia Militar.
O soldado na Polícia Militar em 2010 e foi trabalhar no 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes), onde era lotado. De férias, ele saía de casa, em Mesquita, na Baixada Fluminense, para atuar no Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis). Nas folgas, ele reforçava a segurança em estações do BRT da Barra da Tijuca.

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